A Caça- M.A. Bennett




Olá pessoas!!! Tudo bem com vocês?

Faz um tempinho que eu estive por aqui não é? Pois bem, consegui uma brechinha na minha vida corrida para trazer a resenha de A Caça (Ed. Arqueiro, 2019, 242 p.) da M. A. Bennett.

De antemão eu preciso dizer: que livro louco! No bom sentido, porém louco. Eu demorei um pouco pra engrenar a leitura, mas também na hora que aconteceu, socorro, foi difícil largar. O livro é dividido em partes STAGS I, Caça, Tiro, Pesca e STAGS ll.

STAGS é o colégio que a protagonista-narradora da história estuda, o nome dele é Saint Aidan Great School uma espécie de Hogwarts católico. Mas no contexto geral o ambiente era parecido com uma mistura de HP com Gossip Girl e mais adiante com Jogos Vorazes e Elite.




“Eu sou uma assassina.”
É assim que Greer MacDonalds inicia a narrativa desta história. Ela é uma jovem normal de 17 anos, filha de um documentarista e de uma produtora de Hollywood que a abandonou quando tinha 16 meses. Estudava em uma escola pública de Manchester e é uma cinéfila assumida. Ela e o pai tem um relacionamento incrível, mesmo ele sempre viajando muito por conta dos documentários que fazia para emissoras de tv.

E este foi um dos motivos pelos quais ela fez a prova de admissão na STAGS como bolsista. O pai passaria uma temporada no Chile à trabalho e ela teria que morar com a tia, o que não estava em cogitação. Greer se sentiu deslocada na STAGS porque Os medievais, grupo elite do colégio que manda e desmanda em tudo e todos, sem sofrer consequências.
 
A solidão, fez com que ela se sentisse um pouco entusiasmada e desconfiada do convite que chegou ao seu quarto, para que passasse o recesso de Michaelmas em Longcross, propriedade da família de Henry de Warlencourt. Pois, no mesmo se encontram apenas três palavras: CAÇA. TIRO. PESCA.

No primeiro dia que chega a Longcross, reconhece os demais convidados: Shafeen  e Chanel Carphone. E no dia seguinte que os jogos vorazes começa. Um dia dedicado à caça, outro dedicado ao tiro e por último à pesca. Esses acontecimentos me deixaram nervosa, confesso. Pois, eu sou totalmente contra a caça esportiva e ver adolescentes se comportando como adultos usando armas, me deixou muito inquieta.

“Na natureza tudo é questão de ordem e equilíbrio. Se uma espécie inferior começar a ficar abundante demais, ela deve passar por abate seletivo."

O maior plot- twists acontece quando Greer, junto com Chanel e Shafeen começam a desvendar os mistérios por trás desse tão aguardado fim de semana. Greer descobre que há uma seita trazida de séculos atrás onde todo o conceito de caça se baseia e que tudo isso não passa de uma briga por poder. Com a vida de várias pessoas que corre ou correram perigo ao longo dos anos.

“Desventura. Era um bom modo de descrever todo o fim de semana em Longcross. Uma aventura que deu errado.”


Acredito que de modo geral, a leitura foi bem positiva. O livro é um thriller juvenil, então algumas coisas já eram previstas de acontecer. Só que o que mais me incomodou mesmo foi a autora deixar algumas pontas soltas e não ter um final consistente. Eu terminei de ler com uma sensação de impunidade. Colocar a vida da protagonista e dos seus novos amigos em risco para percebermos que não devemos confiar em ninguém mesmo. 


“Como bem diz Hannibal em O silêncio dos inocentes, é quando os gritos param que a gente precisa se preocupar.”

Espero que tenham gostado da resenha. Um beijo enorme e até a próxima!!


















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