Tudo aquilo que nunca foi dito - Marc Levy



A felicidade precisa de certezas, por menores que sejam.
Pág. 193


Resenha by Cláudia Vasconcelos:

Há 4 dias do seu casamento, Julia recebe um telefonema avisando que seu pai, Anthony Walsh,  morreu. Ela e o pai nunca tiveram um bom relacionamento, e ele sempre se manteve ausente na vida da filha. Julia decide, então, adiar o casamento, já que o enterro seria no mesmo dia da cerimônia.

A infância de Julia não foi nada fácil. Perdeu a mãe muito cedo, vítima de problemas mentais, e a partir de então contava apenas com a ajuda do secretário particular do seu pai, que estava sempre em viagens de negócios e tentava recompensar a filha com presentes trazidos dos mais diversos lugares do mundo, por onde passava.

Depois que enterra o pai, Julia recebe em sua casa uma encomenda: uma caixa enorme. E quando abre, percebe que seu pai, mesmo depois de morto, ainda pode surpreendê-la, dando uma nova chance para que eles digam, um ao outro, tudo aquilo que nunca foi dito.

Julia parte, então, em busca do seu passado, e durante essa viagem, vai encontrando respostas para as mais diversas questões de sua vida, e percebendo que nem tudo era como ela imaginava e enxergava.

Em Tudo aquilo que nunca foi dito, Marc Levy (Suma de Letras, 244 páginas, R$ 29,90) me encantou com uma história emocionante sobre encontros, desencontros, amores, amizades.

Durante essa viagem, Julia busca também um grande amor do passado, enquanto vai relembrando tudo que eles viveram até o momento da separação.
Você havia entrado na minha vida como o verão, quando ele chega, sem avisar, com brilhos de luz que se encontram pela manhã. Passou a palma da mão pela minha face, prosseguiu ao longo do rosto e beijou cada uma das minhas pálpebras.
Pág. 96

Stanley, o amigo gay de Julia, sempre presente, sempre pronto a ajudar, sempre sábio em seus conselhos, me fez dar boas risadas, e me fez querer um amigo assim.

No final, fiquei pensando o que eu faria se tivesse mais uma chance de dizer algumas coisas às pessoas que já perdi...

Recomendadíssimo!
É engraçado, a gente encontra um monte de bons motivos para não amar, medo de sofrer, de ser abandonado um dia. No entanto, amamos a vida, mesmo sabendo que ela vai nos deixar um dia.
Pág. 204

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