Mulher Perdiguera - Carpinejar

Não querendo, mas já generalizando, Mulher Perdigueira a típica mulher brasileira, com exceções, claro (como toda boa regra): ela é ciumenta, briguenta, teimosa e acima de tudo ama demais.

E sabem quem é o homem que adora uma Mulher Perdigueira? Quase nenhum, mas sei de alguém que adora!

A mulher que ninguém quer eu quero. Contraditória, incoerente, descabida. Que me envergonhe para respeitá-la. Que me reconheça para nos fortalecer.

Esse é Fabrício Carpi Nejar ou simplesmente Carpinejar. Mulher Perdigueira (Bertrand Brasil, 336 páginas, R$ 39,00) seu mais novo livros de crônicas repletas com metáforas irônicas e, por vezes, enriquecedoras, traduz o homem que toda mulher gostaria de ter. O onipresente, sempre atento às suas necessidades.

As crônicas vão mais à fundo e esmiúçam o cotidiano por vezes impercebíveis na correria do dia dia. Falam do vizinho, da vida alheia, dos casamentos, do cotidiano, do perdão, das fobias, do simples, do complexo, dos amigos.

E por falar em amigos, descobri via twitter que o também escritor Luis Henrique Pellanda (O macaco Ornamental, Bertrand Brasil, 192 páginas, R$ 35,00) foi imortalizado numa de suas crônicas. Segundo o próprio Pellanda, "sua depravação foi imortalizada" (não que ele não tenha gostado, pelo contrário)

Um outro colega de trago, Luís, agora nutre um fulminante interesse por alunas de Power Stretch Dance. Já experimentou a fase da dança do vento e salão...

Meninas do Power Stretch Dance, à favor do Pellanda posso dizer que uma de suas tuitadas foi: O carinho é minha lei. Ele se referia ao seu macaco, mas...

Meu trecho favorito de todo o livro, sem dúvida, é:

Não me interessa um tempo comigo quando posso dividir a eternidade com alguém. Quero uma mulher que esqueça o nome de seu pai e de sua mãe para nascer em meus olhos. Em todo momento. A toda hora. E que eu esteja apaixonado para nunca desmerecê-la, que esteja apaixonado para não diminuí-la aos amigos.

É de suspirar, qualquer mulher adoraria ter um homem 'pró-perdigueiro' que lhe recitasse com a alma.

Lembram que divulguei o lançamento desse livro no Rio de Janeiro, com a presença da  cantora Ana Carolina? Pois então, eu não pude ir, mas consegui as fotos do evento, e o mais importante, meu exemplar autografado. Muito Obrigada!

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Meu exemplar autografado

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7 comentários

  1. Carpinejar nos faz suspirar...
    Será que existe mesmo um homem pró-perdigueira ???
    Seria bom demais pra ser verdade.
    rs
    Bjs
    Luka

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  2. Parece lindo mesmo!!! Adorei o seu trecho favorito :)

    Agora, só um detalhe que não pude deixar de notar: que autógrafo é esse??? Lindo!!! (Embora praticamente ilegível!!!)

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  3. Naty: tô doida por este livro, tá inclusive na minha lista de Objeto do Desejo!!
    Seu exemplar autografado é TUDO!
    Sua resenha ficou super "cult"!
    Bjks
    Alê

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  4. Oi Nat!!

    Quero muito ler também! e esse trecho hein? Surreal...

    Bjos

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  5. Oi Naty!
    Esse livro parece ser muito legal. Sua resenha ficou ótima.
    Bjs

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  6. Eu quero esse livro, AGORAAA! Ele parece tão poético, principalmente esse trecho que você destacou acima.

    Parabéns pelo site, ele é muito bem bolado.

    Bjs.
    Marcela Balbino

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  7. Eu quero esse livro, agoraaaa! Mulher perdiguera parece tão poético e singelo. Vou procurar nas livrarias daqui de Recife.

    Parabéns pelo blog, Nathy.

    Bjs.
    Marcela Balbino

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