Uau, que livroooooooooo perfeito! Amei, amei, amei. Sabe quando você precisa que o livro tenha continuação, que seja daquelas séries longas e gigantes por que você não vai resistir ficar sem ele?  Quando o livro estava acabando eu só conseguia pensar em:  “Por favor, tenha continuação, tenha uma sequência, seja uma série!” Enfim, fui recompensada e sim é uma série; não sei de quantos livros, mas já me sinto mega-ultra -blaster feliz por saber que terá mais um, que não ficarei órfã assim tão rápido.

Depois de surtar um tiquinho, vamos ao que interessa, ;) Seraphina, de Rachel Hartman (Jangada, 384 páginas, R$ 36,90), é um livro leve que conta a história da doce e ingênua... Seraphina, rs. Uma jovem donzela do reino de Goredd, na idade média, onde os dragões coexistiam com os humanos em um tratado de paz, onde nem tudo é o que parece ser, e essa “paz” pode estar com os dias contados.

Meu amor pela música acabou me tirando da segurança da casa de meu pai e me impelindo em direção à cidade e à corte real. Corri um risco terrível, mas não conseguiria agir de outro modo. Eu realmente não entendia que carregava a solidão diante de mim numa bandeja e essa música seria a luz que, por detrás, iluminaria meu caminho.

Pág. 10

Seraphina é a assistente do compositor do reino e é encarregada de cuidar do velório do Príncipe Rufus, que faleceu de forma misteriosa, e também dos festejos onde se comemora o dia do Tratado de Paz entre os dragões e humanos. Mas dessa vez, o próprio Ardmagar (o líder dos dragões e um dos responsáveis pelo tratado de paz) estará presente, deixando todos nervosos para que tudo saia na mais perfeita ordem.

Ela também é a professora de música da princesa Glisselda que será a próxima rainha de Goredd e isso a coloca em contato direto com a realeza e também com o príncipe Riggs, um bastardo, que é noivo de Glisselda e chefe da guarda. Um homem muito astuto e que quer conhecer segredos da nossa querida protagonista.

Uma das partes que mais gostei é quando ela começa a investigar a aparição de um dragão que viola o Tratado aparecendo em sua forma original. É muito engraçado como ela se envolve na história e é muito fofo como o Riggs a ajuda e orienta em vários momentos. Os dois saem em uma jornada que ela não queria, mas na qual acaba apreciando o resultado.

No final eu já estava desesperada por uma continuação. E descobri que vai ter, então só me resta esperar ansiosamente por essa continuação, que será lançada nos Estados Unidos apenas ano que vem. 

TRACY ANNY