O livro da resenha de hoje, que é o Princesa de papel, eu li finalzinho do ano passado e já sabia que o Grupo Planeta iria lançar aqui no Brasil este ano, só não sabia por qual selo seria. E eu como boa ansiosa que sou, devorei a trilogia em três dias. Que história maravilhosa gente!!! Sério. Os Royals me conquistaram forte, mas não foi logo de cara essa conquista não viu?!
A nossa mocinha é a Ella Harper, que perdeu sua mãe para o câncer recentemente e nunca conheceu o seu pai. Ela passou a vida fugindo de cidade em cidade junto à sua mãe em busca de um pouco de sossego. Sua mãe, Maggie Harper, era stripper, não por escolha, mas por necessidade. Ella foi fruto de uma aventura quando a mãe era muito jovem e apesar de não saber nada sobre o Steve, a não ser que ele era piloto de uma empresa no qual ele era sócio. Ponto. Para não dizer que ela não tinha nem sequer uma lembrança do seu doador de sêmen, ele deixou um relógio.
Como nada na vida de Ella foi fácil, ela precisou trabalhar como stripper para pagar as contas de casa. Como sua mãe já havia falecido, essa foi a única solução imediata que ela encontrou para trabalhar e estudar ao mesmo tempo, pois precisava juntar dinheiro para pagar uma faculdade. Ella usava o RG da sua mãe para trabalhar, ela jovem e bonita mas nunca que teria 34 anos. Ninguém a questionava por isso também, desde que ela fizesse seu trabalho e não arranjasse confusão, tudo certo.
Quando Callum Royal aparece na sua vida, ela está na escola e ele diz que é seu tutor legal. Ela nunca soube antes da sua existência, por meses esteve por conta própria e de repente já tem um tutor. Ela fugiu, claro. Se tem uma coisa que a Ella sabe fazer é fugir dos seus problemas. Mas não a julgo, é muito complicado a pessoa que só teve a mãe na vida, de repente aparece um homem é estranho para dizer que é o seu novo responsável, não é lá uma coisa muito fácil de lidar.
Mas Callum é teimoso e não desiste fácil de encontrar Ella e te dar uma oportunidade de viver melhor, estudar em um lugar melhor, morar em uma casa melhor. E a encontra onde? Isso mesmo no clube que ela estava no primeiro dia de trabalho, onde o strip é com nudez total. Antes que me perguntem, ela é virgem.
Chegando na casa dos Royals, uma mansão na Califórnia, totalmente diferente de tudo o que ela já tinha estado. Ela sabia que ele era rico, mas que não tanto assim. Nem preciso comentar que Callum deixou para fazer surpresa sobre seus cinco filhos né?! Digamos que a recepção tenha sido, nem um pouco calorosa da parte deles. Gideon é o mais velho e que já faz faculdade portanto não mora mais na mansão Royal. Reed é a mente pensante e dominante sobre os que ficaram, Easton, o melhor que nós temos (meu Royal preferido) e os gêmeos Sebastian e Sawyer que são discípulos fiéis de Reed.
Reed é o calcanhar de Áquiles da Ella tanto em casa quanto no colégio. E olha que no colégio ele não atuou sozinho, pois Jordan e sua trupe sabe bem o que é fazer um inferno quando se tem um alvo certo. E Ella era o alvo. E então o livro começou a ficar emocionante porque nossa mocinha não é de levar desaforo para casa, mas também não fica se desgastando com besteira. Mesmo assim foi doloroso ler as palavras de ódio e opressão que a galera do colégio despejavam sobre ela e sua mãe.
Para todos ali, Ella era uma prostituta, filha de uma prostituta que dormia com o Callum quando na verdade ela nunca dormiu com ninguém e nunca se prostituiu, nem sua mãe. Elas foram strippers sim, pois era o mais próximo que a mãe conseguiria trabalhar com dança, um sonho que nunca conseguiu realizar e ensinou algumas técnicas de balé para Ella quando mais nova e foi com esse aprendizado que ela conseguiu se manter quando mais precisou.
É claro que nem todos foram hostis com a Ella e a Valerie foi a primeira amiga que ela teve na vida, assim como o Easton, isso mesmo, baixou a guarda e foi se aproximando da nossa garota que apesar de ganhar uma mesada de dez mil dólares por mês, preferiu trabalhar honestamente para caso Callum mudasse de ideia ou ela precisasse fugir ela já tinha algum dinheiro guardado.
Reed é outro que se aproxima, a gente fica ali em cima do muro entre shippar e não shippar o casal, porque ele é dessas pessoas que ofende até quando não tem a intenção e que o que fala é lei. Ella como eu já falei, bate de frente mesmo com ele, coloca ele sempre nos eu lugar é isso mexe com ele.
Vou parar de falar antes que eu dê uns spoilers fortes, afinal o final desse livro é babadeiro, você fica com vontade de ler o próximo. Aliás a Elle Kennedy uma das autoras por trás do pseudônimo de Erin Watt, tem esse poder de fazer com que a gente anseie pelo próximo livro de suas séries. É só para deixar vocês com mais vontade de ler o próximo e já fazer um apelo para a Essência não demorar para lançar o próximo: o segundo é mais emocionante e melhor que o primeiro.
Espero que tenham gostado da resenha, um beijo enorme e até a próxima!!