Olá Pessoas!! Tudo bem com vocês?
O livro é O caminho para casa da Kristin Hannah, eu já o conhecia antes quando a capa tinha uma moça e um caminho mesmo. Achava que ela super queria dizer sobre o livro. A oportunidade de ler, nunca apareceu, e acredito eu que tenha sido melhor assim. Eis que a Arqueiro relança o livro com uma capa nova, preta, com um vaso estilhaçando e eu me perguntei: "E o que isso tem a ver com a história? Nem remete ao nome..." engano meu, remete viu?! E como remete!!! Conforme eu ia lendo eu fiquei exatamente como esse vaso na capa.
Como sempre a autora tem o poder de escrever coisas que te cativa e quando vê está com sede de mais e mais, só que nada disso me preparava para o que estava por vir... Eu fui inventar de folhear o livro, apenas FOLHEAR. Deu em quê? Isso mesmo em caquinha, porque o spoiler que eu li foi pesado. Voltei para a página que eu estava lendo e ansiosa para chegar na parte do spoiler.
O livro é dividido em duas partes e os pontos de vista dos personagens são narrados em terceira pessoa e de forma "aleatória". Não é dividido certinho. A personagem central é a Jude Farraday, mas ela não é protagonista sozinha, eu acredito que ela seja o coração da história e os demais personagens uma ramificação dela. A Jude tem problemas sérios com a mãe, desde a morte de seu pai quando ela ainda era criança. Cresceu, casou e com isso algumas tentativas frustradas de ter filhos, foram alguns abortos espontâneos até que ela e Miles, seu esposo, engravidaram dos gêmeos Zach e Mia. Eu acredito que devido ao fato de a mãe da Jude ter sido relapsa em relação à ela e ao fato de ter algumas gravidezes interrompida, a tornou uma mamãe galinha, superprotetora, que está sempre antecipando os passos dos filhos e jurando que sabe o que cada um precisa.
Zach e Mia podem até serem gêmeos, mas são completamente diferentes. Zach é popular, tem amigos, uma namorada por mês, enquanto Mia tem a companhia dos livros. Não que ela gostava de se isolar, mas as pessoas tem interesses diferentes e já se frustrou quando teve uma única amiga e ela, na verdade, só estava interessada em seu irmão. Tudo muda no primeiro dia de aula do Ensino Médio quando a Lexi, uma menina incrível, mas que teve uma vida muito sofrida até se mudar para Port George e morar com a tia Eva, ela se aproxima da Mia porque a vê lendo e como também estava e tinha jurado a si mesma que ali seria diferente, ela se esforçaria para fazer algum(ns) amigo(s).
Claro que as duas se tornam inseparáveis e isso preocupa a Jude, porque a Mia é frágil e já teve uma grande decepção antes. Mas a Lexi, apesar de se sentir atraída pelo Zach desde o primeiro dia de aula, sabe que a amizade de Mia para ela é muito mais importante.
Conforme o tempo passa, a gente vê que a Jude fica cada vez mais preocupada com as festas que os filhos frequentam, sobre não beber e nem usar drogas, que tenta fazer de tudo para manter eles embaixo da asa. Totalmente o oposto do marido que dá um voto de confiança nos filhos.
Eu, Lailie, tenho uma mãe sensacional (não que a Jude não seja) mas ela sempre abriu os meus olhos para o mundo e o que acontece lá. Ela também é filha de uma mãe sensacional, que fez algo parecido com ela e a irmã. Se você não mostra que confia em seu filho, muito dificilmente ele não sentirá a vontade de quebrar as suas regras. E isso aconteceu muito com a Jude, o desespero por proteção e por jurar fazer as escolhas certas para os filhos a deixou "cega", eles temiam a bronca que ela fosse dar e é por essas e outras que acontece um acidente que muda toda a trama do livro.
Sim, eu culpo a Jude. Me perdoe as mães que lerem essa resenha, mas é notável que se ela não desse uma bronca em seus filhos por eles ligarem uma vez pedindo para ela ir buscar porque o motorista da rodada bebeu, a tragédia teria sido evitada.
Claro que as duas se tornam inseparáveis e isso preocupa a Jude, porque a Mia é frágil e já teve uma grande decepção antes. Mas a Lexi, apesar de se sentir atraída pelo Zach desde o primeiro dia de aula, sabe que a amizade de Mia para ela é muito mais importante.
Conforme o tempo passa, a gente vê que a Jude fica cada vez mais preocupada com as festas que os filhos frequentam, sobre não beber e nem usar drogas, que tenta fazer de tudo para manter eles embaixo da asa. Totalmente o oposto do marido que dá um voto de confiança nos filhos.
Sim, eu culpo a Jude. Me perdoe as mães que lerem essa resenha, mas é notável que se ela não desse uma bronca em seus filhos por eles ligarem uma vez pedindo para ela ir buscar porque o motorista da rodada bebeu, a tragédia teria sido evitada.
Eu não vou falar quem morreu, porque esse foi o spoiler que eu li quando folheei o livro e eu não quero fazer isso com ninguém. Posso dizer que foi horrível e o que vem depois é pior ainda. Pronto, não consegui parar mais de ler até terminar. Até porque todo mundo ficoi destruído. Uma pessoa inocente pagou pelo erro alheio, por amor.
A única coisa feliz nessa parte do livro é que Lexi e Zach tem uma filha. E como a Lexi não pode criar, entregou a Gracie no dia que nasceu para o Zach, na esperança de que os Farraday cuidassem, protegessem, dessem o amor que naquele momento ela não poderia dar. Cinco anos depois ela voltou e encontrou a filha solitária, que tem medo da avó e tem vergonha de sorrir.
Fiquei com uma dó da Gracie gente, porque ela é extremamete inteligente, bem apegada ao pai e ao avó, mas sente falta da mãe que ela nunca conheceu. Aos poucos a Lexi vai se aproximando da filha, mas ela mesma não sabe o que e nem como ser mãe, afinal a mãe dela foi uma péssima mãe e por uma escolha errada em seu passado ela abdicou dos primeiros anos na vida da filha e acredite, não foi fácil e nem cabe julgamentos. Ela sempre fez as coisas para que o outro se sentisse bem e sempre se esqueceu dela.
"A questão não é estar na mesma escola, nem na mesma cidade ou no mesmo quarto, Lexi. A questão é estar juntos. O amor é uma escolha. Eu sei que você é jovem, mas isso não significa nada. Você acredita no que sente? É isso que importa."
Eita que eu falei demais, mas é porque quando a história é boa as palavras só vem. O final do livro é maravilhoso, pois mostra que não há nada mais bonito e enriquecedor que o perdão. Fiquei com um sentimento de quero mais e a autora deixou isso como uma dúvida.
No mais, eu recomendo muito. Mas eu te dou uma dica, leia somente quando você sentir que seu emocional está em ótimas condições e que você vai absorver tudo o que está escrito. Foi o que aconteceu comigo. Eu li sem criar expectativas, afinal eu nunca cogitei a leitura antes, apesar de já conhecer. E o soco foi forte, porém, sobrevivi.
Espero que tenham gostado da resenha. Um beijo enorme e até a próxima!!