[Coluna] Livros que se tornaram filmes



Oi gente! Como estão?? 

A coluna desse mês esta linda, eu realmente me apaixonei pelo nosso queridinho do mês. 

Bom para começar ele teve o lançamento feito de forma inversa, o livro foi lançando nos após o filme e aqui também, por sinal ele vem na mesma pegada no Brasil, filme lançado antes do livro, o que eu acho legal por ser diferente e inovador. 

O nosso queridinho do mês é:  HIDDEN FIGURES ou em português ESTRELAS ALÉM DO TEMPO, o filme/livro conta as histórias das três primeiras mulheres negras da NASA


Quando o trailer saiu, eu resolvi fazer uma pesquisa sobre elas e descobri muitas coisas legais sobre essas heroínas tão pouco faladas até então. Elas trabalharam nos bastidores da Missão Apollo (aquela que levou o primeiro homem à lua) e várias outras missões entre 1940 e 1960. 

Tudo tem inicio quando os Estados Unidos e a Rússia travam um embate pra saber quem seria o primeiro pais a colocar o primeiro home no espaço, a NASA encontrou um grupo de mulheres negras excepcionais formadas em matemática que vieram a trabalhar como o cérebro por trás de uma das mais bem-sucedidas missões espaciais. 

Baseado na historia real de três dessas mulheres, que foram apelidadas como “Computadores Humanos”, o filme e livro contam parte do trabalho dessas três magnificas desbravadoras: Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Uma das funções assumidas por essas três mulheres incríveis foi a de calcular o momento exato do lançamento do astronauta John Glenn, o primeiro homem a orbitar em volta da Terra, bem como a garantia de seu retorno ao planeta de forma segura. 

Em um depoimento a autora do livro, Margot Lee Sheterlly, nos conta: 

“Todas sabemos com o que cientistas se parecem: pessoas de olhos confusos em um jaleco branco e óculos de trabalho, utilizando um protetor de bolso e segurando um tubo de ensaio. Maioria são homens. Geralmente brancos. Até o Google, nossa mente coletiva, confirma essa visão hegemônica. Apenas faça uma pesquisa de imagem com o termo “cientista” (…). Após o início da Segunda Guerra Mundial, agências federais norte-americanas e contratantes de defesa no país todo lidaram com a escassez do número de matemáticos contratando mulheres com habilidades em matemática. O centro de pesquisas da Aeronáutica, a “NACA” (Comitê Nacional para Aconselhamento sobre Aeronáutica), com sede no Laboratório de Pesquisas de Langley em Hampton, Virginia, criou um grupo de mulheres formadas em matemática que analisavam infinitos arranjos de dados advindos de testes em túneis de vento com protótipos de aeronaves. Acreditava-se que mulheres eram mais atentas a detalhes, e que suas mãos menores seriam melhor adequadas a tarefas repetitivas nas calculadoras Friden. Uma “menina” poderia ser remunerada significantemente menos do que um homem pela mesma tarefa. Engenheiros homens, libertos do árduo trabalho matemático, poderiam assumir projetos analíticos e conceituais considerados mais “sérios”. (…) Essas mulheres eram quase todas as melhores formandas de universidades tradicionalmente negras, tal como a Hampton Institute, Virginia State e a Universidade Wilberforce. Embora realizassem os mesmos trabalhos que mulheres brancas contratadas naquele período, elas eram isoladas em seus cubículos na ala oeste do campus de Langley – por isso, o apelido “os computadores do oeste”. Porém, a despeito das dificuldades de se trabalhar sob a legislação de Jim Crow na Virginia, essas mulheres continuaram a oferecer consideráveis contribuições para a aeronáutica, a astronáutica, e a eventual vitória Norte-americana contra a União Soviética durante a corrida espacial.” 

É simplesmente de arrepiar essa história concordam? 

Bom, o livro acabou de sair fresquinho e está sendo lançado aqui no Brasil pela HARPER COLLINS e o filme estreia essa semana no cinema e confesso que estou mega empolgada e na expectativa desse lançamento.


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