O livro escolhido para a coluna deste mês é tão lindo e tão fofo e tão sensacional... Como já deu para perceber, nem preciso dizer que AMEI né?! Então, o livro é Talvez Um Dia da Colleen Hoover.
Estou completamente apaixonada por esse livro e uma série de fatores me deixou nesse estado. Para começar, eu nunca li um livro com um personagem surdo e que ainda por cima é músico. Gente, que amor!! O Ridge ganhou meu coração por outros motivos além desses, sensibilidade é um deles.
Vou falar brevemente como é o enredo para que eu possa falar sobre as músicas. O bacana da CoHo é que nos livros mais sensíveis ela dá um jeito de apresentar uma soundtrack fantástica, bom para nós leitores que temos a oportunidade de conhecer banda e cantores novos como é o caso do Griffin Peterson, cantor que dá a voz às letras que Ridge e Sydney compõem.
Então vamos lá... A Sydney dividia com a melhor amiga, Tori e tinha um namorado que embora ela não conseguisse se imaginar em um futuro distante, o amava bastante. E ainda tinha o moço que tocava violão todos os dias, pontualmente, na varanda do apartamento dele.
Já tinha reparado que nos dias que ela não aparecia para contemplar a música, ela jamais admitiria isso para ele, se tivesse a oportunidade de conhecê-lo, não escutava o som do violão.
Como ele a vê cantando, pede para que ela envie a letra da música para ele. Depois de dar algumas voltas, ela decide enviar e para sua surpresa, conversar com ele é até fácil, apesar dele ser muito insistente.
Até que sua vida normal se desmorona no dia do seu aniversário. Ela flagra Hunter e Tori juntos na cama. Uma traição do namorado até seria suportável se ela tivesse o apoio da melhor amiga. E quando a traição vem de duas pessoas que ela amava muito? E no dia do seu aniversário. Para que presente melhor?
Sem saber para onde ir, de duas certezas ela tinha: não poderia ir para a casa dos pais, afinal o sermão sobre ela ter escolhido Música ao invés de Direito duraria até o final da sua vida e a outra certeza era a de não poder mais dividir apê com uma traíra.
Como ainda existe pessoas boas no mundo, Ridge precisava se redimir com a Sydney, afinal foi ele quem deu o alerta sobre Hunter e Tori. Ofereceu um quarto no apê que ele dividia com amigos para que ela ocupasse e em troca ela o ajudava em seu bloqueio para compor as músicas para a banda que seu irmão era vocalista.
E é então que eles começam a trabalhar nas músicas...
A primeira delas é Living a Lie- Foi a música que ela escreveu antes de saber sobre Tori e Hunter, mas falava justamente sobre como ela se sentia antes e depois do ocorrido.
Eu meio que de repente decidi que vou colocar todas minhas músicas preferidas e um bônus, assim eu posso falar delas no contexto sem dar spoiler. E no final eu coloco a playlist com todas elas, até porque são todas lindas.
A Little Bit More- Foi uma música que ela compôs na época que eles apenas se "conheciam" da varanda e o momento em que ela é tocada foi um dos mais lindos que eu já li na vida. Ridge pede para que ela cante e ele possa sentir sua voz, é um pouco confuso em um primeiro momento, mas quando você compreende, caraca, que coisa linda.
Maybe Someday- Música tema do livro e só de ler a letra você já sabe que não se trata mais de Hunter e sim de Ridge, sim... Só que há outras pessoas envolvidas como a Maggie, namorada de Ridge. Juro gente, senti pena deles porque o Ridge é um cara bacana, a Maggie é uma pessoa muito bacana também e a Sydney só precisava de alguém como Ridge.
It's You- Senhor... Que música, que momento!! Só posso dizer que eu esperei TANTO por esse momento, mas tanto, tanto que vou deixar outra música que nem tem a ver com o livro, e sim com o contexto, para vocês escutarem e entenderem o que aconteceu (esse spoiler euzinha não quero dar):
Medo Bobo- Maiara & Maraísa.
Essas foram as músicas que mais me marcaram no livro, na verdade todas são muito marcantes. E eu senti uma raiva da Colleen em alguns momentos porque olha, a mulher parece que gosta de ser fdp de propósito. Ela coloca personagens muito legais, que a gente acaba torcendo para todos terminem bem.
Tem umas reviravoltas que, fazia tempos que eu não chorava lendo, mas nesse chorei, a empatia bateu forte.