[Resenha] Eu estive aqui- Gayle Forman



Olá pessoas! Tudo bem com vocês? 

Vamos conversar sobre esse livro de uma forma um pouquinho diferente. 

Frequentemente ouvimos relatos sobre pessoas que morreram em consequência de uma depressão. E por muitas vezes ainda ficamos chocados porque os mais próximos não perceberam os sintomas. Depressão é uma doença grave e que ao contrário do que muitos ainda pensam, ela mata e quem convive com ela, não é preguiçoso. Preguiça é algo completamente diferente. Portanto, vou apresentar (ou relembrar para quem já sabe) os sintomas além da tristeza profunda, apatia, falta de esperança, assim vocês podem ajudar alguém próximo que pode estar passando por isso. 

1. Dificuldade de concentração
2. Memória prejudicada
3. Distúrbios do sono
4. Alterações de apetite
5. Descuido com a aparência e a higiene pessoal 
6. Aparecimento de dores sem justificativa física 
7. Perda do desejo sexual 
8. Perda do desejo sexual 
9. Introversão 
10. Mau humor, irritação e agressividade

Para fonte e mais informações sobre a doença clique aqui

E vocês estão se perguntando o motivo pelo qual estamos conversando sobre a Depressão não é mesmo? Então, a Meg que era a melhor amiga da protagonista do livro, a Cody, cometeu suicídio. Ela planejou sua morte de forma tão minuciosa que atiçou a curiosidade de Cody para tentar descobrir o que levou ela a fazer tudo isso. Então, ela viaja pra Tacoma depois que os pais de Meg a pedem para buscar as coisas da filha na república onde ela morava.   


Meg e Cody, foram criadas juntas. Além de melhores amigas, ela se consideravam irmãs. Até porque a família de Meg era tudo o que Cody sempre sonhou ter na vida, já que ela morava só com a mãe e nem fazia ideia quem era seu pai. Enfim, anos e anos as duas idealizavam o que como seria sair da cidade que moravam em Washington, para estudar em Seattle. Quando chegou esse momento, Meg passou e foi, mas Cody infelizmente não e ficou. 


Voltando, quando Cody chegou em Tacoma começou a perceber que a vida que Meg levava lá era bem diferente da que ela conhecia. A curiosidade bateu quando ela viu o notebook e que ali ela ter alguma pista do que aconteceu. Ao abrir o e-mail, já pode perceber que a caixa de enviados estava vazia, o que era muito estranho. Estranhezas à parte, ela decidiu procurar por Ben McCallister, com quem Meg teve um envolvimento. 


Com a ajuda do "colegas de quarto" de Meg: Richard Locão, Harry, Alice e Ben ela aos poucos vai descobrir as razões que levaram Meg planejar a própria morte. 


Olha, eu vou ser sincera. Esse não foi o melhor livro que a Gayle escreveu. Pra falar a verdade foi o que mais me decepcionou. Embora esse seja o primeiro livro dela publicado pela Editora Arqueiro. A temática é boa, o desfecho foi mais ou menos como eu esperava que fosse acontecer. Porém, não sei mesmo o que deu nela, afinal o enredo tinha tudo pra ser bom...


Na parte "Nota da autora" Gayle explica como e porque escreveu esse livro. Ela fala também que o livro é decorrente de um artigo que escreveu sobre suicídio. Mas que depois de sete anos queria falar sobre o assunto, meio como alerta e meio que para homenagear a pessoa que serviu de inspiração. 


Além disso tem uma parte ótima, que fala sobre a ONG Centro de Valorização da Vida uma das mais antigas do Brasil, fundado em 1962 por um grupo de voluntários e foi reconhecido como uma organização de utilidade pública federal. Torno a trazer a tona o que eu falei lá em cima: Se conhece alguém (ou se você for esse alguém) e não sabe como conversar, buscar ajuda, ou não sabe o que fazer em relação a você mesmo ou um ente querido, entrem em contato com o CVV que eles podem e vão ajudar. Afinal o Menina da Bahia também é utilidade pública. 

Espero que tenham gostado. Um beijo enorme e até a próxima!!  







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