Abandono - Meg Cabot





“O que aconteceu comigo não foi um mito.
Alguns dias atrás, se tivessem me contado sobre uma menina que teve de ir morar com um cara em seu palácio do Mundo Inferior durante seis messes, eu teria gargalhado. Você acha que Perséfone ficou em apuros? Vou dizer quem está em apuros: eu. Bem maiores do que os dela.”
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Pierce, nunca mais foi uma garota normal, não depois que passou por uma experiência de quase morte a 2 anos atrás. Agora morando em uma nova cidade com a sua mãe, o que ela mais espera é viver na normalidade. No entanto nada será como o esperado, quando John, o misterioso garoto que Pierce conheceu no submundo aparece, e sempre esta por perto quando coisas ruins acontecem, ela se vê em dúvida. Sem saber direito o que ele representa, Pierce procura se manter o mais longe possível, no entanto ela vai descobrir que talvez isso seja impossível.

Tudo o que Pierce quer é se adaptar a sua nova vida, esquecer o acidente que quase a matou e tudo o que se sucedeu depois disso, uma coisa é certa, do passado ela não tem boas recordações. Agora o que ela mais quer é fazer novos amigos, ir à escola, como toda adolescente normal, mas quando ela rever John e descobre que ele tem uma forte ligação com aquela cidade, ela tem certeza que as coisas não sairão como ela planejava, John sempre foi sinal de perigo, mesmo sempre quando ele estava lá para protegê-la. Afinal, qual será a sua ligação com John? Quem ele é? Ele é algo bom ou ruim? Em busca de respostas, Pierce vai se envolvendo cada vez mais numa trama, cujo destino possa não ser o que ela imaginava.

Em Abandono (Record, R$35,00, 304 páginas) Meg Cabot, mais uma vez nos trás uma historia cativante, que nos prende a cada página. Ela consegue abordar o mito de Perséfone e Hades, de uma forma original, envolvente e porque não, misteriosa, num estilo que só ela consegue fazer, resultando assim em uma ótima leitura que vale a pena conferir.

“ Que diferença faz o que aconteceu com Perséfone?
Não foi nada comparado ao que aconteceu comigo.
Na verdade, Perséfone teve sorte, pois sua mãe veio salvá-la.
Ninguém veio me salvar.
Portanto, escute meu conselho: aconteça o que acontecer, não pisque.”
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Juliana Bittencourt
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