Os dragões de Titânia: a batalha de Argos - Renato Rodrigues



Quando um grupo inusitado se reúne para lutar contra o governo tirano e libertar uma ilha dessa tirania, pode-se esperar de tudo. Lutas, mortes, traições, promessas e desafios são o que eles encontraram pela frente, porém isto é apenas o começo desta grande jornada.

Era uma luta desigual, convenhamos. De um lado, um grupo com pouca ou nenhuma experiência em luta armada liderado por um anão de precoces barbas e cabelos grisalhos e pouca ligação com aquele povoado. Com ele, uma maga chamada Miranda, um ex-centurião alcoólatra, dois elfos, um feiticeiro estrangeiro e um guerreiro novato que mal saíra das fraldas e já vestia cota de malha.
Do outro lado, um fidalgo descendente de uma antiga linhagem de nobres que até há pouco tempo se mostrava decadente. Pelo menos até o dia em que se aliou a um bruxo vindo de terras distantes que, graças à magia negra, lhe conseguiu um exercito de armaduras fantasma, um bando de guerreiros sobrenaturais com pouca vontade própria e que respondiam apenas ao seu comando mental. Em pouco tempo, se auto proclamou Barão regente da ilha, recrutando escravos para seus campos de mineração e outros atos mundanos. Como combater seres que nada temiam e que talvez nem estivessem vivos?
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Seja bem vindo a conhecer Os dragões de Titânia: A Batalha de Argos, uma história repleta de aventuras, lutas e reviravoltas, onde por obra do destino (ou não) um grupo - formado por Telus (o anão esquentadinho), o jovem Peter Paul, Galileia (uma freira com o dom da cura), Cronus  (um  elfo destemido cujo o destino lhe aguarda uma grande e amarga surpresa), Lerandra (a elfa corajosa), Krosta (o jovem mago), Alambique (o bêbado centurião) e  Miranda (a maga revolucionária) - luta contra  os desmandos brutais do auto intitulado Barão de Argos, que possui o obscuro apoio de um bruxo das trevas e tomou para si o domínio da ilha. Cansados de toda a tirania, eles irão lutar para libertar a ilha, mas a missão não se mostrará fácil e logo no início eles sentirão as perdas, fazendo-os mudarem as rotas dos seus destinos, embarcando cada vez mais em novas aventuras. E apesar de perderem alguns aliados, outros surgirão pelo caminho, ajudando-os cumprirem a missão inicial.

Mas, algo no meio do caminho os intrigará e a pergunta é: será que tudo realmente foi obra do destino ou estariam eles ali por obra de alguém?

Um livro repleto de aventuras, surpresas e humor, é o que você irá encontrar em Os Dragões de Titânia, além de personagens que irão lhe cativar aos pouquinhos e garantir algumas boas risadas.  

Apesar da narração se mostrar descontraída e humorada em certos pontos, inicialmente, ela se mostra um pouco confusa. Em alguns momentos os flashbacks descritos - para contar como determinados personagens se conheceram ou determinados fatos aconteceram – atrapalharam, um pouco, o ritmo da leitura, principalmente nos momento dos combates. O que poderia ser uma narração de um combate super emocionante, foi  interrompido por uma memória fora e hora e isso fez perder o foco do combate, que estava ótimo.

A história, que inicialmente pendia para a luta contra os desmandos do Barão, irá se desdobrar em diversas aventuras, cheias de magia e dos mais diversos seres, deixando o leitor com um gostinho de quero mais no final.

Os dragões de Titânia: a batalha de Argos, de Renato Rodrigues (Escala, 256 páginas, R$ 25,00) foi uma surpresa boa no geral, e é apenas começo das aventuras deste grupo inusitado.

Série Os dragões de Titânia: 

1. A batalha de Argos
2. A queda do César
3. A dama da montanha

JULIANA BITTENCOURT
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