Pensamos que estamos a par da história. Pensamos isso porque há um homem e uma mulher sentados juntos num abrigo, no escuro. Há bombas. É uma guerra. Houve uma guerra antes, e lemos as histórias. Lemos Hemingway. Lemos a Srta. Thompson e Martha Gellhorn. Pensamos que sabemos quem morre e quem vive, quem é o herói, quem se apaixonará por quem. Mas cada história – de amor ou de guerra – é sobre olhar para a esquerda quando deveríamos estar olhando para a direita.
Pág. 214
A história começa pouco antes da 2ª Guerra Mundial. E é nesse tempo de incertezas que vamos conhecer nossas protagonistas, Iris James (agente dos correios), Frankie Bard (radialista) e Emma Fitch, esposa de um médico.
Essas três mulheres não se conhecem, moram em cidades diferentes mas, quando a Guerra eclode, suas vidas serão abaladas. O marido de Emma vai atender uma mulher, que está prestes da dar à luz, mas termina no meio do bombardeiro. Emma fica desesperada sem notícias. Ao mesmo tempo, Frankie relata a guerra, via rádio. Ela é ávida por notícias e, por saber a verdade, está cansada das mentiras contadas sobre a Guerra e está dispota a relatar tudo, para que todos saibam. E Iris fará algo impensável.
Esses três vidas irão se entrelaçar de um jeito inesperado, através da Guerra. E cada uma irá lutar sua própria guerra para driblar os desafios e manter a sanidade.
A entregadora de cartas, de Sarah Blake (Record, 416 páginas, R$ 39,90), é narrado pelo ponto de vista dessas três mulheres - embora comece com Frankie dizendo que irá contar a história da guerra que ela nunca contou a ninguém - e não é uma leitura fácil, apesar de ser rápida. A entregadora de cartas não é uma história de amor, apesar do amor pela vida, pela liberdade e pelo país mover os personagens. É uma história densa e ao mesmo tempo comovente sobre a sobrevivência em tempos de guerra e como um aliado, um amigo, pode fazer a diferença. Mistura ficção e realidade e, diferente dos livros de história, a autora foca nos acontecimentos ao redor da Guerra.
No fim do livro, a autora relata como foi sua pesquisa para escrever esse livro e como aliou ficção aos fatos históricos. E como a ideia do livro surgiu.
Essas três mulheres não se conhecem, moram em cidades diferentes mas, quando a Guerra eclode, suas vidas serão abaladas. O marido de Emma vai atender uma mulher, que está prestes da dar à luz, mas termina no meio do bombardeiro. Emma fica desesperada sem notícias. Ao mesmo tempo, Frankie relata a guerra, via rádio. Ela é ávida por notícias e, por saber a verdade, está cansada das mentiras contadas sobre a Guerra e está dispota a relatar tudo, para que todos saibam. E Iris fará algo impensável.
Esses três vidas irão se entrelaçar de um jeito inesperado, através da Guerra. E cada uma irá lutar sua própria guerra para driblar os desafios e manter a sanidade.
A entregadora de cartas, de Sarah Blake (Record, 416 páginas, R$ 39,90), é narrado pelo ponto de vista dessas três mulheres - embora comece com Frankie dizendo que irá contar a história da guerra que ela nunca contou a ninguém - e não é uma leitura fácil, apesar de ser rápida. A entregadora de cartas não é uma história de amor, apesar do amor pela vida, pela liberdade e pelo país mover os personagens. É uma história densa e ao mesmo tempo comovente sobre a sobrevivência em tempos de guerra e como um aliado, um amigo, pode fazer a diferença. Mistura ficção e realidade e, diferente dos livros de história, a autora foca nos acontecimentos ao redor da Guerra.
No fim do livro, a autora relata como foi sua pesquisa para escrever esse livro e como aliou ficção aos fatos históricos. E como a ideia do livro surgiu.