Nada tinha acontecido da maneira mais correta.
E, mesmo assim, tinha sido perfeito.
Pág. 185
E, mesmo assim, tinha sido perfeito.
Pág. 185
Jackson, a princípio, é um garoto qualquer, aparentemente normal, mas uma particularidade o faz diferente: ele viaja no tempo. Ou melhor, salta. Se ele se concentrar, consegue voltar dois dias no tempo - por exemplo - e observar tudo, como um mero expectador. Ele não conseguirá alterar nada e quando ele ‘retornar’ ninguém lembrará que o viu naquele momento. E, enquanto ele saltava no tempo, seu olhar ficou catatônico por alguns segundos, quem estivesse perto nem perceberia esse olhar vidrado. É algo como se o espírito viajasse e o corpo ficasse. Que depois vamos descobrir se chamar meio salto.
Um belo dia, quando estava com a namorada, Holly, alguns homens estranhos aparecem e tentam matá-los e Jackson, no desespero, faz um salto completo, para dois anos atrás. Ele nunca tinha feito um meio salto tão longo e nunca um salto completo. Até então ele nem sabia que era capaz de fazer isso.
Querendo a todo custo voltar para o seu ano base e salvar Holly, é nesse momento, no passado, que ele irá pesquisar sobre sua vida, porque ele é assim, se existem outros como ele e principalmente: como voltar para sua base.
É aventura, adrenalina. É aquela vontade de não largar o livro a nenhum instante.
No início, você sente como se estivesse assistindo Jumper, por causa dos saltos e dos caçadores, mas as semelhanças terminam por aí. Tempest, de Julie Cross (Jangada, 368 páginas, R$ 36,90), é muito mais complexo. Ele não apenas salta de tempo e lugar, mas também pode escolher exatamente em que horário ele quer estar quando saltar. A organização é peculiar e aqui não existe o lado dos mocinhos e dos bandidos, existe apenas o lado de Jackson e o outro lado. O lado dele é o único que importa. Ele está sozinho nessa e precisa tomar todas as decisões. É quando ele amadurece, um garoto de 19 anos que começou a conhecer seus poderes e com ele as grandes responsabilidades.
O enredo é muito bem amarrado. A autora, a todo instante, nos situa no tempo e espaço, de forma a não ficarmos confusos. Outra coisa legal são as características dos saltadores de tempo e, diferentemente de Jumper, ninguém consegue saltar entrando ‘no rastro’ deixado por ele. Apenas se alguém o tocar, e ele quiser, aí sim, a pessoa também saltará. Mas poderá ser fatal.
Adorei a construção dos personagens. Os disfarces criados são incríveis. Não sei se é porque gosto de ficção científica ou história com garotos nerds, mas, eu adorei. Até quando estava com raiva em algum momento, ou chorava numa parte dramática, eu ainda assim não conseguia parar de ler. A narrativa é inteligente e viciante.
O final é... OMG! Série tem disso, você ama e/ou odeia. Odeia esperar para ler a continuação e ama porque seu personagem favorito não irá embora de vez. O próximo volume será publicado ano que vem.
News/curiosidades:
Um belo dia, quando estava com a namorada, Holly, alguns homens estranhos aparecem e tentam matá-los e Jackson, no desespero, faz um salto completo, para dois anos atrás. Ele nunca tinha feito um meio salto tão longo e nunca um salto completo. Até então ele nem sabia que era capaz de fazer isso.
Querendo a todo custo voltar para o seu ano base e salvar Holly, é nesse momento, no passado, que ele irá pesquisar sobre sua vida, porque ele é assim, se existem outros como ele e principalmente: como voltar para sua base.
É aventura, adrenalina. É aquela vontade de não largar o livro a nenhum instante.
No início, você sente como se estivesse assistindo Jumper, por causa dos saltos e dos caçadores, mas as semelhanças terminam por aí. Tempest, de Julie Cross (Jangada, 368 páginas, R$ 36,90), é muito mais complexo. Ele não apenas salta de tempo e lugar, mas também pode escolher exatamente em que horário ele quer estar quando saltar. A organização é peculiar e aqui não existe o lado dos mocinhos e dos bandidos, existe apenas o lado de Jackson e o outro lado. O lado dele é o único que importa. Ele está sozinho nessa e precisa tomar todas as decisões. É quando ele amadurece, um garoto de 19 anos que começou a conhecer seus poderes e com ele as grandes responsabilidades.
O enredo é muito bem amarrado. A autora, a todo instante, nos situa no tempo e espaço, de forma a não ficarmos confusos. Outra coisa legal são as características dos saltadores de tempo e, diferentemente de Jumper, ninguém consegue saltar entrando ‘no rastro’ deixado por ele. Apenas se alguém o tocar, e ele quiser, aí sim, a pessoa também saltará. Mas poderá ser fatal.
Adorei a construção dos personagens. Os disfarces criados são incríveis. Não sei se é porque gosto de ficção científica ou história com garotos nerds, mas, eu adorei. Até quando estava com raiva em algum momento, ou chorava numa parte dramática, eu ainda assim não conseguia parar de ler. A narrativa é inteligente e viciante.
O final é... OMG! Série tem disso, você ama e/ou odeia. Odeia esperar para ler a continuação e ama porque seu personagem favorito não irá embora de vez. O próximo volume será publicado ano que vem.
News/curiosidades:
- No final do livro, a autora agradece várias pessoas e seus autores favoritos, que a fizeram se apaixonar pela literatura, e, curiosamente, alguns nomes/sobrenomes foram colocados na história, como uma forma de homenagem. Achei super bacana.
- Antes mesmo de ser publicado, os direitos para o cinema já tinham sido comprados.
- A autora lançou um prequel da série, intitulado ‘Tomorrow is today’.
Tempest Trilogy:
Tomorrow Is Today: A Tempest Series Bonus Short Story
1. Tempest
2. Vortex