Quando o amor acontece- Thaís Santos Lurco
>> quarta-feira, 15 de julho de 2015
Eu fiquei em dúvida se a cidade é fictícia ou se ela existe mesmo, Chestertown... Se existe mesmo ou não, não tive a curiosidade de procurar no Google, mas gostei. Ela tem uma coisa de interior isolado, onde o resto do mundo não tem nem conhecimento e muito menos estão preocupados com o que você faz ou melhor, não faz.
A coragem de Alex nesse livro, é impressionante. Visto que ela sabe lidar com os problemas da mãe alcoólatra sozinha. Aliás, os problemas com álcool da Mary começaram depois da separação do marido, o pai da Alex e da Lena. Por falar em Lena, achei ela meio egoísta, eu sei que cada um lida com a dor da melhor maneira possível, mas ela simplesmente pensou em deixar de ser a garota- depressiva para se transformar na mulher-perfeita. Deixando de lado a irmã lidando sozinha com a mãe durante a adolescência.
Alex não tinha amigos, como deram pra perceber também não tinha uma família estruturada. Trabalhava numa loja de conveniência de um posto de gasolina quase falido junto com Annabell, mas não trocavam muitas palavras, apenas eram cordiais uma com a outra. No colégio, ela fazia o mínimo possível para se destacar, tirava boas notas, porque canalizava a falta de companhia para gerar boas notas em seu histórico e com isso ir para uma boa universidade.
Já citei sobre a aproximação de Ann e Alex, mas isso só aconteceu devido ao término do relacionamento de Ann e John que a deixou arrasada e por isso ela ficou fragilizada a ponto de Alex ver ela com a guarda baixa e se aproximou fazendo o verdadeiro papel de melhor amiga que até então, Ann também não tinha. Sabe ligação de almas? Então foi mais ou menos isso que aconteceu entre elas.
