[Lançamentos] Bertrand Brasil

Fala galera. A Bertrand Brasil está com uns livros muito interessantes nos lançamentos de Fevereiro. Curtam aí!!!



Chega ao Brasil um dos autores mais elogiados dos Estados Unidos na atualidade: Dan Chaon, finalista do National Book Award. Seu livro de estreia, Aguardo sua resposta, recebeu críticas consagradores em grandes veículos, como The Washington Post, The New York Times, The Guardian e Los Angeles Times. Uma obra-prima com fôlego de thriller, um romance inesquecível em que passados são inventados e reinventados, e o futuro é sedutoramente inexplorado e, ao mesmo tempo, está perigosamente à deriva. 

O livro é essencialmente dividido em três histórias. Na primeira delas, Chaon traz Ryan Schuyler, que após se formar na faculdade e fugir sem deixar pistas, é dado como morto pela polícia. Causa: suicídio. A cena inicial deste personagem prova por que o autor é tido pelos críticos como um dos poucos que não tem medo nem vergonha da brutalidade. 

Na trama seguinte surge a jovem Lucy Lattimore, que fugiu às escondidas com seu professor de história. O que parecia uma aventura excitante e promissora ao lado do misterioso docente, logo se torna monótona e assustadora. Para finalizar, Miles Cheshire, que continua sua busca frenética - iniciada há dez anos - pelo irmão gêmeo desaparecido. Para piorar, toda pista leva a uma inusitada situação, algo como uma brincadeira. 

Aguardo sua resposta possui uma dinâmica narrativa que proporcionará ao leitor a sensação de estar lendo um suspense. Contudo, ele é mais do que isso. Com uma linguagem provocadora e precisa, o autor criou um teia de sentimentos, sensações, lugares e situações que, com maestria, vão se encaixando como um quebra-cabeça. Caberá ao leitor, no fim da história, saber como e onde colocar cada uma das peças.

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Existe felicidade conjugal em uma sociedade na qual o casamento é uma instituição inabalável?

Sucesso de crítica e multipremiado por toda a Europa, Tahar Ben Jelloun retrata em Felicidade conjugal a história de um homem que resolve pintar seu último quadro: o de seu relacionamento. As cores são fortes, e, como toda obra de arte, sempre há mais de uma opinião sobre o mesmo assunto, a mesma vida, os mesmos atos.

O protagonista, um pintor obrigado a se aposentar após sofrer um AVC, sofre com a certeza de que sua relação conjugal caótica foi a responsável por seu colapso. Diante disso, com o tempo ocioso e com medo de cair em depressão, ele decide escrever suas memórias, narrando o começo do relacionamento, a má relação com os sogros, o amor louco, a rotina e o ódio que se instalou. Um trabalho de autoanálise, que vai ajudá-lo a encontrar coragem para se libertar da relação destrutiva com a esposa. Esta é a primeira parte do livro, chamada de “O homem que amava demais as mulheres”. 

Ao descobrir, por acaso os escritos do marido, a esposa decide escrever sua versão dos fatos. Começa então a segunda metade, intitulada de “Minha versão dos fatos - Resposta a O homem que amava demais as mulheres”. Obviamente, as versões são divergentes, a ponto de o leitor questionar se os dois fizeram parte da mesma história, do mesmo casal.

As duas vozes discordantes de Felicidade conjugal colocam questões modernas a respeito do casamento, do compromisso, da fidelidade e até da influência dos sogros. Atrás da ficção, o leitor perceberá uma história parcialmente autobiográfica, que proporciona toques de uma confissão às vezes dolorosa para o autor.

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Bertrand lança vencedor do Prêmio Strega 2012

Em Inseparáveis, Alessando Piperno reapresenta os Pontecorvo – já protagonistas de Perseguição – e encerra o díptico O Fogo Amigo das Lembranças com uma obra totalmente autônoma que, ao mesmo tempo, desata todos os nós do primeiro livro. Uma obra brilhante, irônica e emocionante. 

Inseparáveis. É o que os irmãos Filippo e Samuel Pontecorvo sempre foram um para o outro. Suas personalidades opostas nunca os distanciaram: a indolência de Filippo em contraposição à determinação de Samuel, sempre brilhante nos estudos e no trabalho. Tudo muda, contudo, quando o primeiro se torna famoso da noite para o dia, e o segundo começa seus dias de crise, entre um investimento de risco e um impasse sentimental catastrófico. E, dessa vez, nem mesmo a inabalável e protetora mãe conseguirá evitar que os filhos enfrentem essa situação. 

Piperno produziu um romance melancólico, opressivo à sua própria maneira, que acompanha a evolução de uma família que pesa o trauma de um pai acusado de pedofilia. O autor é hábil ao descrevê-la como um lugar aparentemente seguro, mas que, na verdade, sempre esteve a ponto de ruir.

Entre o passado e o presente – com flashbacks, memórias e suspeitas –, Piperno oferece ao leitor outra perspectiva sobre a história obscura de Leo Pontecorvo, protagonista de Perseguição. Dessa vez, a voz está com os outros três membros da família, meros espectadores na obra anterior.
Um grande romance: atual, veloz e cruel, mas com a cadência clássica de uma comédia humana que se repete de maneira atemporal.

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Vol. 1: Trilogia O Ciclo dos Deuses
Nós, os Deuses é o produto de uma imaginação maravilhosa e um suspense fora do comum 

Conhecido mundialmente pela série best-seller O Império das Formigas, que vendeu mais de um milhão de cópias somente na França, Bernard Werber apresenta agora mais uma trilogia: O Ciclo dos Deuses. Neste primeiro volume, Nós, os Deuses, a misteriosa história ocorre na Ilha de Aeden, numa estranha escola em que os professores são nada mais nada menos que os doze deuses do Olimpo. 

Em algum lugar muito, muito distante, no planalto de uma ilha conhecida pelo nome de Aeden, localiza-se a cidade de Olímpia. Ali funciona a Escola dos Deuses, uma inusitada instituição sob o comando dos doze deuses da mitologia grega, responsáveis por ensinar aos seus aprendizes uma arte que requer talento, criatividade, inteligência, sutileza e intuição: a arte de ser deus. 

Após evoluírem em suas vidas como mortais e desempenharem satisfatoriamente a função de anjo da guarda, os 144 alunos-deuses receberam a missão de gerenciar multidões humanas. Para isso, cada um deles é encarregado de cuidar de uma população, ajudá-la a desenvolver instintos de sobrevivência, criar cidades, guerrear, inventar religiões. 

Entre os escolhidos para essa nova turma de estudantes divinos estão figuras anônimas, como o protagonista Michael Pinson e seus amigos Edmond Wells e Raul Razorback, e personalidades ilustres, como Marilyn Monroe, Édith Piaf, Gustave Eiffel, Joseph Proudhon, Sarah Bernhardt, e muitos outros. 

Mas eles logo descobrem que não à toa a profissão de deus é considerada a mais difícil das atividades. Todos precisam lidar com a influência de seus mestres – entre eles Afrodite, a deusa do Amor, que desperta em Michael uma paixão arrebatadora – e com a presença de um deicida desconhecido, que resolve eliminar um a um os próprios colegas. 

Além disso, os segredos da Ilha de Aeden despertam muita curiosidade, e os alunos-deuses estão dispostos a arriscar o que for preciso para descobrir, principalmente, o que é a brilhante luz no alto da montanha e que parece vigiá-los. O que será que aquilo significa? Certamente nem todos sobreviverão para desvendar esse mistério. 

Em Nós, os Deuses, Bernard Werber leva o leitor ainda mais longe na descoberta das espiritualidades e mitologias. No fim dessa extraordinária saga, em que se misturam aventura, suspense e humor, todos vão se perguntar: “E eu, se fosse Deus, o que faria?”

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Uma história de terror digna dos mestres do gênero 

Conhecido mundialmente pela série best-seller As Aventuras do Caça-Feitiço, Joseph Delaney aventura-se, desta vez, numa história independente, mas ainda repleta de mistério e fantasia. Quando lançado, foi comparado a livros de Neil Gaiman. 

A história começa com a primeira noite do órfão Billy, de quinze anos, como guarda de uma sinistra prisão. Mas essa não é uma cadeia qualquer com prisioneiros comuns. Nela há celas mal-assombradas que não podem ser usadas, sussurros e gritos durante a noite. E o temido Poço da Bruxa. Billy é alertado a manter distância do prisioneiro que fica lá no fundo do poço. Mas quem poderia ser? O que poderia ser tão assustador? 

O cenário deste livro é inspirado no Castelo Lancaster, onde, em 1612, as bruxas de Pendle ficavam trancadas antes de serem julgadas e enforcadas. Elas eram mantidas em uma cela conhecida como Poço da Bruxa. Quando Joseph Delaney visitou o castelo, ficou imaginando o que teria restado lá embaixo depois que as bruxas se foram.

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